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Archive for 17 de julho de 2012

Para você.

É, lá vou eu outra vez começar com esses sentimentalismos chatos e intrigantes. Juro que não faço para te aborrecer ou para propagar ou desvalorizar o sentimento que eu tenho por você. Talvez a culpa seja unicamente sua por me inspirar tanto e me deixar com uma facilidade incrível com tanta saudade.

Faz muito tempo que não trocamos meias palavras nem ao menos mensagens carinhosas com clichês baratos que me iludem fácil… mas eu ainda sinto que isso não passa de um obstáculo que iremos transpor para nos fortalecer e, enfim, ficarmos juntos de vez, esquecendo esse passado negro que me assombra e sua nuvem de imprevisibilidade que me afasta.

Eu não sei por quanto tempo mais vou suportar esse teste de resistência que é ficar sem ter você por perto, mas sei que é preciso! Sabe, recentemente você me deu um susto que eu pensei que iria te perder de vez, mas logo você me esclareceu, indiretamente, que não era bem um adeus, mas sim, um até breve… Mesmo assim, ainda me sinto absolutamente frágil sem sua presença física e contínua.

Eu rezo todos os dias, confesso, para acabar de vez com essa dependência de você que só faz se fortificar a cada instante, chega a ser hilário, até porque nem estamos mais “juntos” ou convivemos com o mesmo grupo de amigos e pra falar a verdade, isso nunca aconteceu… No entanto, mesmo rezando e pedindo com toda minha fé para te esquecer, ao mesmo tempo eu converto toda essa fé em esperança de que você pense em mim antes de dormir ou antes de entrar na livraria ou até mesmo, antes de assistir qualquer partida de futebol. Enquanto isso, você deve está totalmente empenhado em seus sonhos mirabolantes para conquistar o universo ou simplesmente dormindo, aproveitando esse friozinho gostoso. É engraçado como eu penso muito mais em você quando começa a chover… E é mais engraçado ainda que é justamente pensando mais em você que eu sinto a incoerência desse sentimento e a sua omissão forçada a tudo isso.

E inevitavelmente, isso já tornou-se um vício: pensar em você, sorrir, te escrever e sofrer…

Já me disseram que existem pessoas mais interessantes do que você e que estão mais próximas do que eu imagino. Mas de que adianta acreditar nessas circunstâncias se o coração não tá nem aí para o que os outros dizem? E sentindo-me a cada dia mais inútil, eu tento convencer aos meus sensíveis estímulos que você deveria fazer parte de um passado como tantos outros. E toda vez que eu acho que finalmente estou conseguindo ficar melhor e te esquecer por meio minuto, você aparece do nada e com esse sorriso lindo e desconsertante me convida para jantar e, mais uma vez, eu rendo-me por completo e nem te respondo com palavras, pulo em seus braços e digo o quanto sentir sua falta; assim, em algumas horas somos o casal com mais sintonia do universo, até seu telefone tocar e os seus problemas te obrigarem a me deixar.

Não quero ser egoísta, mas não gosto de ser trocada por coisas que não prestam. A minha vontade maior era de te ajudar a transpor os obstáculos e te atualizar sempre sobre as rodadas do Brasileirão e te lembrar de montar o seu time do Cartola toda semana…

Você não precisa ser louco, obcecado por mim, de modo algum! Mas no mínimo, me deixe fazer parte da sua vida, só um pouco mais, garanto que eu me comporto e fico calada, só grito na hora do gol do Flamengo, no mais, serei bem boazinha! Eu não quero deixar de gostar de você, mas eu acredito que de tanto apanhar, um dia o coração vai se esquivar. Eu não quero melações e babações, só um pouco de firmeza em seus sentimentos. Não precisa ser um Príncipe Encantado, até porque quem realmente me seduz é o Shrek.

Vou continuar aqui (por enquanto!) pensando em você, em nós, em você mais uma vez, em você…

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