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Archive for 22 de maio de 2012

Saudades.

E por mais que eu tente te explicar quantas vezes eu chorei em meu travesseiro sem motivos concretos, por sua ausência, você certamente não entenderia. Você nunca entende… Não sei porque eu ainda insisto em fingir que não sinto mais nada, se tudo o que eu penso se resume aos dias magníficos que passamos juntos; aos momentos de risadas repentinas e de abraços calorosos sem maiores diálogos… o silêncio era o suficiente para mim…

Hoje você me pergunta o que eu sinto por você e eu sinceramente não consigo responder. Eu só sei que por um bom tempo não sentia algo de tamanha profundidade. Mas, mais uma vez, o destino nos prega peças e somos obrigados a nos manter longe. E mesmo longe a sua presença ainda é real.

Eu queria muito que você viesse aqui e me mostrasse os seus projetos para mudar o mundo e me convidasse para ir com você rumo ao infinito. Queria que você voltasse trazendo a batata-frita de todas as noites acompanhadas das suas experiências diárias. Queria mais uma vez ouvir você dizer que eu tô desajeitada ou que hoje eu tô com cara de tatu quando apronta (vai imaginar como é essa cara!). Eu queria que você voltasse para o lado esquerdo da cama e ficasse de vez comigo sem nenhum obstáculo, sem nenhum medo… Eu só queria você.

A falta que eu sinto de você é indescritível. O vazio é constante e ninguém preenche, acredite, eu tentei sem sucesso. E a chuva só ajuda a saudade apertar a cada minuto, maltratando esse meu coração que só grita e implora por você.

 E assim, dentro dessa confissão confusa, eu penso e penso e milhares de vezes penso em você aí, do jeito que você está… e mais uma vez, mais um dia, me conformo, mas, não deixo de sentir saudades.

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